segunda-feira, 20 de junho de 2011

Esquizofrenia




   Parabéns ao grupo pelo relato do trabalho, pois o mesmo fora bem elaborado deixando bem claro os sintomas desta patologia.
   Doença de altos e baixos, momentos de sanidade são alternados com crises que envolvem síndrome de perseguição, aluninações, histeria e delírios. Em geral nos momentos que entremeiam essas crises, surgem problemas secundários, o principal deles, a depressão, quase onipresente entre os pacientes.
   Detalhes sobre a esquisofrenia: questões hereditárias, migrações, traumas e problemas no parto.
   Sintomas - alucinações, apatia, percepção alterada, crises de depressão. Este mal atinge cerca de 1% da população mundial. Em geral, o problema se apresenta entre 18 e 20 anos.
   Especialistas estimam que 50% todas as pessoas esquizofrênicas tentam suicídio e cerca de 10% conseguem dar fim a própria vida. Meu objetivo não é transcrever o trabalho dos colegas mas apenas fazer o comentário ressaltando que o trabalho foi muito bem elaborado, com ótima iniciativa por terem mostrado para o grande grupo este assunto que é tão interessante.

domingo, 19 de junho de 2011

Estágio do Espelho segundo Lacan:


   O grupo apresentou sobre a visão do espelho segundo Lacan, fase que é vista como um investimento libidinal, fase esta que será a matriz das futuras identificações da subjetividade.
   A ideia é que o bebê conseguirá encontrar uma solução para um estado de desamparo por intermédio de uma “precipitação” pela qual ele terá como amadurecimento de seu próprio corpo, graças ao fato de que ele se projeta na imagem do outro (figura materna) e que se encontra como que por milagre diante dele. Essa precipitação na imagem do outro, é que leva o bebê a sair da sua prematuração neonatal, sendo que este movimento de precipitação, neste outro, leva o bebê a uma alienação. Esta alienação será necessária para a formação de um “novo” sujeito.

   O “falo” (falus, falta) da mãe é completado com o nascimento do filho. A mãe passa a lhe dar o “Objeto seio” para a satisfação do bebê no prazer da oralidade passando o bebê da natureza (instinto-animal) para a cultura (pulsão-homem). Estabelece uma “linguagem” com o “simbólico” de mãe. Este passa por um processo de “alienação” para se constituir como sujeito. Com o fim da fase oral (canibalesca 0 a 1,5 anos).

   O bebê antes do “Estágio do Espelho” (6 meses a 18 meses) não se vê como um corpo unificado, se sente como um corpo fragmentado. Sua mãe/seio faz parte dele e ela sente como se ele (filho/falo) fosse parte dela, passo anterior ao estágio do espelho, quando o corpo já está totalmente fragmentado.

  
Disso Lacan faz a bandeira de sua teoria do imaginário para o narcisismo, como momento primordial da constituição do “eu” por imagens, que se volta a teorização construída a propósito do estágio do espelho.

Coaching

   Para quem não conhece..
   Coaching é um processo definido entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso dos seus próprios pontos fortes e desenvolvimento de seus pontos mais “delicados”.

   O coach atua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando sempre a melhoria de capacidades e atitudes. Segundo a convidada Anuska o trabalho inicia-se normalmente pela definição dos objetivos visados pelo cliente, que podem abranger áreas tão diversas como a gestão do tempo, o relacionamento interpessoal/intrapessoal, o trabalho em equipe, a motivação de equipes e outras. O foco principal da palestranda é a gestão empresarial, dando suporte para grandes equipes de grandes empresas.

   Primeiramente deve se determinar uma meta antes do Plano de Ações e feita uma análise do que contribui ou impede o alcance da meta, seja por parte do cliente e/ou do cenário em que está inserido. Nesta fase valores e crenças são confrontados com a meta e se há congruência entre eles. O "coach" avalia as forças e fraquezas do cliente frente aos objetivos visados e ao meio em que a pessoa atua e define um plano que permita alcançar os resultados. Após esta etapa é criado uma planilha(tabela) com focos a serem melhorados, ao longo prazo o próprio cliente vai revendo atitudes e revertendo-as para metas alcançadas.


  
  
   O coaching é aconselhável para pessoas ou empresas para todos tipo de desenvolvimentos e melhorias.

A Psicologia Newtoniana


   O texto A Psicologia Newtoniana, explica o que todos os pensadores que auxiliaram o que é e como é, o entendimento corpo e mente o seu funcionamento e estrutura de pensamento mecanicista da física e da biologia. Os estudos atuais obtiveram importantes influências dos estudiosos do passado nas áreas da matemática, física, filosofia e ciência médica. Para todas as justificativas psicológicas na época fizeram o entendimento crescente e evolutivo até os tempos atuais.
   A dúvida de um estudioso era aprimorada em outro para que o compromisso da ciência fosse comprovada e experimentada. Assim Descartes, justifica-se no seu estabelecimento na distinção nítida entre corpo perecível e a alma indestrutível, com o entendimento de q a mente o e corpo deve ser estudada pelos métodos da ciência natural.
   Os estruturalistas estudaram a mente através da introspecção sob análise da consciência em seus elementos básicos. Os behavioristas com o estudo do corpo negando a existência da mente. Sigmund Freud, com seu método da livre associação sob a mente humana e seus conceitos básicos também advinham da teoria newtoniana.
   Dessa forma as principais correntes behavioristas e estruturalistas afirmavam-se no mundo acadêmico e Freud e seus seguidores no mundo clinico, serviram-se baseados no paradigma cartesiano e em conceitos newtonianos. Outras filosofias foram se agregando ao mundo cartesiano e newtoniano para conquistarem seus espaços para justificar as suas teorias e vértices de origem. O resultado é expressivo e benéfico para os tempos atuais onde desfrutamos de aparelhos de última geração obtendo resultados para leituras da psique humana, que de certa forma auxilia o entendimento dinâmico do funcionamento do humano e suas dificuldades relacionais e outras demandas fisiológicas.

sábado, 18 de junho de 2011

Você sabe o que é Psicologia Transpessoal?



Explorando os Vários Estados de Consciência

         A Psicologia Transpessoal é uma ciência que estuda o ser humano em sua totalidade. Aqui o homem e a mulher não são vistos simplesmente como um indivíduo na sociedade, mas as suas relações ecológicas e cósmicas são de grande importância. Desta maneira a psicologia transpessoal abrange outros enfoques científicos, tais como, medicina, antropologia, sociologia, física, química, matemática, astronomia e metafísica. Esta “nova” ciência é basicamente intercultural e dessa maneira outras culturas de todos os tempos, com seus vários enfoques para a vida (psicológico, religioso, médico, etc.), são estudadas.
         A psicologia transpessoal usa elementos de outras escolas de psicologia, tais como behaviorismo, psicanálise, psicologia analítica (Junguiana), psicologia humanista, e, especificamente  estuda estados de consciência que transcendem a pessoa e o conceito do ego. Por isso a psicologia transpessoal pode ser definida como o estudo científico de estados de consciência.
         O modelo de psicologia transpessoal é muito semelhante ao modelo quanta-relativístico da física moderna sub-atômica (veja Matos, 1978), i.e., modelos que procuram apresentar um ponto de vista integrado da teoria de quantum e relatividade. Aqui o universo todo (matéria/energia) é uma entidade dinâmica em constante mudança num todo indivisível.

O que é bullying?



   Bullying é uma situação caracterizada por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas.

   O termo inglês refere-se ao verbo “ameaçar, intimidar”.

   Grande parte das pessoas confunde ou tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar. No entanto, tal conceito é mais amplo. O bullying é algo agressivo e negativo, executado repetidamente e ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, além da escola: em universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos.

    Basicamente, a prática do bullying se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais acomodadas, passivas ou que não possuem condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um grupo. Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social.

    No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e a confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.

    Falando especificamente do ambiente escolar, grande parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas criados para humilhar os colegas. O papel da escola é informar aos professores e alunos o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática – “prevenir é o melhor remédio”. A atuação dos professores também é fundamental. Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto.

    Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. Em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais. Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e aluno - e a família.

Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)



   Caracterizado por transtornos dramáticos, imprevisíveis ou irregulares.
  As outras pessoas costumam perceber um quê de anormal no comportamento dos indivíduos que compõem este grupo, frequentemente sendo apelidados como "problemáticos". Nele, estão presentes os indivíduos que são vistos como "doidos", manipuladores, rebeldes, com tendência a quebrar regras e rotinas, estressados, "maus", inconstantes, impulsivos, dramáticos, sedutores, imprevisíveis, egoístas e muito imaturos emocionalmente.
   Neste grupo, os sintomas inflexíveis dos distúrbios afetam muito mais as pessoas em sua volta, do que o próprio indivíduo. Este grupo está mais propenso à depressão.
  Transtorno de personalidade limítrofe - Indivíduos muito impulsivos, inconstantes, com pensamento extremo "preto ou branco", apaixonam-se por uma pessoa, para logo em seguida odiá-la, por temerem o abandono; com notável tendência a terminar relacionamentos, de forma raivosa. Suas relações são frequentemente intensas, mas sempre confusas e instáveis. Essas pessoas têm profundos sentimentos de raiva e vazio crônico, são emocionalmente instáveis com surtos de carência afetiva. Além disso, elas têm tendência suicida e, a fim de se libertarem do sentimento de vazio, podem engajar-se em comportamentos compulsivos como auto-mutilação, comer compulsivo, direção imprudente etc. São pessoas irritadiças quando estão sós e se sentem merecedoras de cuidados e atenção. Muitas vezes não conseguem controlar fortes emoções como agressividade, demonstrando notáveis explosões de rebeldia e podem ser manipuladoras, sobretudo porque temem o abandono, fazendo esforços excessivos para evitá-lo. (Não confundir com Transtorno Afetivo Bipolar)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

As Representações - Goffman



   Goffman coloca que todos os elementos do atuar devem ser levados em consideração na atualidade: um ator atua em uma posição onde há o palco e os bastidores, um médico atua em um hospital, seja ele em uma cirurgia ou em visita ao paciente, ao “contrário” dele, terá a enfermeira que ficará praticamente 24 horas com o mesmo paciente. Sendo visto que a enfermeira terá de mostrar muito mais seu serviço do que um médico propriamente dito, tendo este muitos pacientes que estarão presenciando suas atividades. Existem relações entre a peça e a sua atuação ou mesmo da atenção do “expectador” em relação à enfermeira e ao médico.

   De acordo com Goffman, o ator social tem a habilidade de escolher seu palco e sua peça. O objetivo principal do ator é manter sua coerência e se ajustar de acordo com a situação. Isso é feito, principalmente, com a interação dos outros atores, da mesma forma que o médico hoje representa uma pessoa dedicada, inteligente e que faz seus próprios horários em relação à enfermeira.

   Nas interações ou performances, as partes envolvidas pode ser, público, atores, profissões grande nomeadas, etc. Estes encorajam o expectador, mostrando grande importância no seu meio em que vive.

   Goffman declara que os mais bem nomeados podem ter atitudes que nem sempre serão agradáveis, como um ator errar em alguma cena ou até mesmo um médico não ter um bom procedimento cirúrgico. As consequências normalmente serão passadas sem muita vazão para o assunto, sempre desfocando a falha que ocorreu. Esse tipo de atitude acontece em todos os níveis da organização social, dos mais pobres às elites no meio em que vivemos hoje em dia.